Mesmo depois do terremoto e do tsunami que aconteceram no Japão no último dia 11 de março, várias agências de emprego no Japão localizadas em São Paulo e Paraná mostraram uma forte queda na procura de trabalho no país, o que é compreensível tendo em vista os fatos recentes. E por causa dessa queda de demanda, a procura está em alta por pessoas que gostariam de trabalhar e tentar ganhar dinheiro no Japão.
As vagas de emprego mais necessitadas estão especialmente no setor alimentício japonês, e daqui a pouco tempo, o setor de construção civil terá muitas contratações também. Segundo os responsáveis dessas agências de emprego, houve uma queda de 100% na procura de trabalho no Japão, e muitos que já tinham a viagem marcada acabaram não se importando muito com o que aconteceu, sendo que apenas 20% dos clientes fizeram o adiamento para o mês seguinte.
A maior procura de emprego no Japão atualmente, está no setor alimentício, como já comentamos. Muitas pessoas querem sair do Brasil e trabalhar no Japão em busca de salários melhores. Quem viaja para lá, pretende ficar alguns anos para juntar dinheiro para voltar ao Brasil e poder construir o seu futuro.
E nessas horas, as pessoas que gostariam de viajar para o Japão devem ter em mente que a situação por lá está bem mais tranquila do que nós imaginamos, pois os desastres naturais sempre recebem muita atenção da mídia, e isso acaba assustando. Mas quem procura emprego para o Japão nessa época, não deve se mostrar assustado com essas coisas, mas sim confiante para iniciar uma nova vida e lutar para seu bem-estar.
Também existem opiniões controversas a respeito de qual país realmente é o melhor para trabalhar, se no Brasil ou se no Japão. Há quem diga que não importa qual seja a crise, o Japão é mil vezes melhor que o Brasil, mas também há quem se arrependa de ter ido para lá. É importante mostrarmos os dois lados da realidade, para que o leitor tenha noção de que nem tudo é uma maravilha. Essas pessoas que se arrependeram, costumam dizer que o ser humano sempre acha a casa do vizinho mais bonita do que sua própria.
Como a atual procura está no setor alimentício, as empresas de alimentos procuram trabalhadores diariamente, e enviam e-mails para agências no Brasil em busca de trabalhadores, chegando a pedir mais de 40 pessoas de uma só vez. As fábricas de alimentos normalmente ficam na região sul do país, e distribuem para o resto do país. Excepcionalmente nesses meses, as regiões que mais recebem alimentos estão no lado Norte do Japão, por causa da destruição que aconteceu recentemente por lá.
Mas o setor de alimentos no Japão tem um porém: Não é um setor que paga bem os seus funcionários, e é o setor conhecido por pagar menos entre outros ramos da indústria japonesa. Quem trabalha no setor de alimentação, ganha cerca de 160 a 170 mil ienes por mês, sem fazer hora extra, o que equivale a uns US$ 2 mil (ou R$ 3.2 mil). Existem empresas onde é possível ganhar até US$ 4 mil (R$ 6.5 mil) em um mês, se fizer hora extra.
Para se candidatar em vagas de emprego no Japão é sempre o mesmo processo: Preencher uma ficha na agência, e depois de ser analisada, o candidato será chamado para uma entrevista, onde vai escolher qual vaga é mais apropriada ao seu perfil. Depois disso, quem resolve é a companhia japonesa, que fornece moradia, buscam o brasileiro no aeroporto e encaminham para a prefeitura, para assim tirar o RG japonês e começar a trabalhar o quanto antes. Se quiser tirar algumas dúvidas sobre isso, acesse o site da agência Nippon Tour, que fornece maiores detalhes a respeito, e boa sorte em sua escolha.